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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

XXIII Congresso Brasileiro de Poesia

XXIII Congresso Brasileiro de Poesia 
XX Mostra Internacional de Poesia Visual
III Mostra Cine Vídeo Poesia 
5 a 10 de outubro - 2015 - Bento Gonçalves-RS
Poeta Homenageado: Tanussi Cardoso 
Curadorias: Artur Gomes, Hugo Pontes, Jiddu Saldanha e Tchello Barros 
Coordenação Geral: Ademir Antônio Bacca 

Uma Cidade Em Transparência
Curta com fragmentos de momentos registrados
Durante o XXII Congresso Brasileiro de Poesia – Bento Gonçalves-RS – outubro 2014 – Fulinaíma Produções – roteiro & direção: Artur Gomes 
https://www.youtube.com/watch?v=dlE2B6f29XA&list=UU3d8xoVqrdTDFZ2dKIfRanQ




a musa e uma câmera fotográfica
curta com Isadora Zecchin, filmado
na Cachçaria - Bento Gonçalves-RS - outubro 2014 - durrante o XXII Congresso Brasileiro de Poesia - Fulinaíma Produções - direção: Artur Gomes

Jura secreta 14

eu te desejo flores lírios brancos 

margaridas girassóis rosas vermelhas 
e tudo quanto pétala 
asas estrelas borboletas 
alecrim bem-me-quer e alfazema
eu te desejo emblema 
deste poema desvairado 
com teu cheiro teu perfume 
teu sabor teu suor tua doçura
e na mais santa loucura 
declarar-te amor até os ossos
eu te desejo e posso : 
palavrArte até a morte 
enquanto a vida nos procura


terça-feira, 5 de agosto de 2014

nu vem mal aimé


Nu Vem Mal Aimé
para Joaquim Branco

comme si
os DADOS
do mal
armados
como numa constelação
comme si
de um golpe
SOL
dados
do bem
caindo
pela
rampa
do
azar
comme si
lançado
de um LANCE
em circunstâncias eternas
comme si
pluma
solitária
perdida
comme si
do fundo
de um naufrágio
nuvem-nuvem névoa branco sopro
por trás
do SONO
comme si
um SOCO
dentro da manhã
comme si de um LANCE
se desmonte o POEMA
se extirpem
os diademas
comme si de um reLANCE
se desmanchem os dramas
e salvas se dissolvam
as tramas
do ACASO
comme ça

Ronaldo Werneck

XXII Congresso Brasileiro de Poesia
XIX Mostra Internacional de Poesia
II Mostra Cine Vídeo Poesia
Bento Gonçalves-RS – 6 a 11 de outubro 2014

terça-feira, 21 de maio de 2013

XXI Congresso Brasileiro de Poesia

XXI Congresso Brasileiro de Poesia
XVIII Mostra Internacional de Poesia Visual
De 30/9 a 5/10 - 2013 Bento Gonçalves-RS - 
Poemas Visuais e Vídeo.Poesia devem ser enviados
até 1 de julho para Caixa Postal 45 - 
Bento Gonçalves-RS - Cep 95700-000

Terra de Santa Cruz

o sonho rola no parque
o sangue ralo no tanque
nada a ver com tipo dark
e muito menos com punk
meu vício letal é baiafro]
com ódio mortal de yank



Poética 68

era para ser assim como se foice
no papel de seda era língua e sangue
unhas muitos dedos dentes
nos teus céus de boca
era assim como se fosse
meus olhos no cinema
nos teus olhos presos
e o destino do poema teus lábios indefesos



Poética 69

jéssica assim como se fosse
uma palavra léxica
em minha língua acesa
dentro da noite - lua
fosse qualquer esquina
livre por estar na sua
fosse uma travessa ou rua
em que estando solta
me trouxesse a boca
tranquilamente nua
com toda delicadeza


Poética 70

beijo tua língua de fogo
pimenta em minha boca - o jogo
que me propor eu topo
beber teu copo
comer da tua comida
encarar de frente
tua porta de entrada
e se for preciso a janela de saída


Poética 71

a língua que passeia
os céus da tua boca
medusa - ou mar de dedos
mesmo essa linguagem
fosse então secreta
metáfora tenho
e não é segredo


arturgomes

Fulinaíma Produções
portalfulinaima@gmail.com

terça-feira, 2 de abril de 2013

XXI Congresso Brasileiro de Poesia


Marina Colasanti - a poeta homenageada

Atenção Galera

XXI Congresso Brasileiro de Poesia
XVIII Mostra Internacional de Poesia Visual
30/9 a 5/10 – 2013 – Bento Gonçalves-RS
Cidade do Vinho e Poesia
Como participar?

Poesia na Vidraça
Poesia curta de no máximo 10 versos, incluindo o título e
assinatura do autor

Mostra Internacional de Poesia Visual
Poema impresso em papel A4 com assinatura e país do autor na frente

Vídeo.Poesia
Vídeo com no máximo 5 minutos, incluindo todos os créditos, arquivo em AVI ou DVD

Oração Poética Para Plantação da Pitangueira – Adote um poeta, selecionando poesias de sua autoria para ser falado
No momento da plantação da Pitangueira, ato simbólico que encerra todos os anos cada Edição do Congresso Brasileiro de Poesia.
Circuito de Poesia Ao Vivo – Poesias para serem faladas pelas ruas centrais de Bento Gonçalves.

Projeto de Performances Poéticas para Seleção
O autor deverá enviar o projeto detalhado, com indicação de público alvo (faixa etérea), infra-estrutura necessária para apresentação da performance e custos.

Remessa das Poesias e Projetos até 1 de julho de 2013
Via internet e-mail: poebrasoficial@gmail.com
Poemas Visuais  Impressos e Vídeo.Poesia enviar para Caixa Postal 45 – Bento Gonçalves-RS – 95700.000
Curta a Página do Congresso Brasileiro de Poesia no facebookhttps://www.facebook.com/poebras?fref=ts


Proyecto Cultural Sur Brasil
Ademir Bacca – Presidente
Artur Gomes – Coordenador de Literatura e Audiovisual
May Pasquetti – Coordenadora de Marketing

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Delírio é a Lira do Poeta


 

Desde a primeira vez que pisaram juntos o palco, em 2006 para homenagear Mário Quintana, que Artur Gomes e May Pasqueti vem afinando a química que os envolve num diálogo refinado que vai do delírio do lírico ao delicado do Erótico. Eles já foram atração na Fenavinho, em 2007, com Celebração do amor em Estado de Vinho e Uva, e no Congresso Brasileiro de Poesia em Bento Gonçalves.

Em Bento Gonçalves voltaram a estar juntos em, 2009  e 2010, bem como no Parque das Ruínas em Santa Teresa – Rio de Janeiro no evento Pop Rock Poesia, onde foi filmado o vídeo abaixo. Este ano com um repertório que vai da poesia de Artur Gomes a Sérgio Sampaio, passando por Torquato Neto, Paulo Leminski, Adélia Prado e Affonso Romano de Sant´anna eles apresentam o espetáculo poético O Delírio é A Lira do Poeta se o Poeta Não Delira sua Lira não Profeta.

Delírio 1

de Dante a Chico Buarque 
todos os poetas 
já cantaram suas musas 

Beatriz são muitas 
Beatriz são quantas 
Beatriz são todas 
Beatriz são tantas 

algumas delas na certa 
também já foram cantadas 
por este poeta insano e torto 
pra lhes trazer o desconforto 
do amor quando bandido 

Beatriz são nomes 
mas este de quem vos falo 
não revelo o sobrenome 

está no filme sagrado 
na pele do acetato 
na memória do retrato 
Beatriz no último ato 
da Divina Comédia Humana 
quando deita em minha cama 
e come do fruto proibido 

Delírio 2

te procurei na Ipiranga 
não te encontrei na Tiradentes 
nas tuas tralhas tuas trilhas 
nos trilhos tortos do Braz 
fotografei os destroços 
na íris do satanás 

a cara triste da Mooca 
a vaca morta no trem 
beleza no caos: urbana 
beleza é isso também 

meu bem ainda mora distante 
deste bordel carnavalho 
a droga a erva o bagulho 
Tietê um tonto espantalho 

Delírio 3

nossas palavras escorrem
pelo escorrer dos anos
estradas virtuais fossem algaravias
nosso desejo que não se concreta

e
eu tenho a fome entre os dedos
a sede entre os dentes
e a língua sobre a escrita
que ainda não fizemos

e o que brota desse amor latente
se o desejo é tua boca
no lençol dos dias?

Delírio 4

não sou iluminista nem pretender 
eu quero o cravo e a rosa 
cumer o verso e a prosa 
devorar a lírica a métrica 
a carne da musa 
seja branca negra amarela 
vermelha verde ou cafuza 

eu sou do mato 
curupira carrapato 
sou da febre sou dos ossos 
sou da Lira do Delírio 
São Virgílio é o meu sócio 

Pernambuco Amaralina 
vida breve ou sempre vida/severina 
sendo mulher ou só menina 
que sendo santa prostituta 
ou cafetina devorar é minha sina 
e profanar é o meu negócio 

Delírio 5

- essa estrada que vai dar
no mar dos teus mistérios
ou
essa estrada que vai dar
no mar dos teus silêncios
ou
apenas o caminho para o mar
na coluna vertebral
dos teus suplícios
ou
o poema puro ofício
de te oferecer amor, meu vício
e te querer estrada. sim

Federico Budelaire – viagens insanas



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

boca do inferno



injúria secreta


suassuna no teu corpo
couro de cor compadecida
ariano sábio e louco
inaugura em mim a vida

pedra de reino no riacho
gumes de atalhos na pedreira
menina dos brincos de pérola
palavra acesa na fogueira

pós os ismos tudo é pós
na pele ou nas aranhas
na carne ou nos lençóis
no palco ou no cinema
o que procuro nas palavras
é clara quando não é gema

até furar os meus olhos
com alguma cascata de luz
devassa em mim quando transcende
lamparina que acende
e transforma em mel o que antes era pus


arturgomes
http://pelegrafia.blogspot.com

obs.: do livro inédito Juras Secretas, este poema será lançado na Antologia Poetas do Brasil – volume 13 na semana de 3 a 8 de outubro d 2011 na programação do XIX Congresso Brasileiro de Poesia, em Bento Gonçalves-RS

sábado, 16 de julho de 2011

fulinaimicamente

o                                                       
o                                                       
meta metáfora no poema meta
como alcançá-la plena
no impulso onde universo pulsa
no poema onde estico plumo
onde o nervo da palavra cresce
onde a linha que separa a pele
é o tecido que o teu corpo veste

como alcançá-la pluma
nessa teia que aranha tece
entre um beijo outro no mamilo
onde aquilo que a pele em plumo
rompe a linha do sentido e cresce
onde o nervo da palavra sobe
o tecido do teu corpo desce
onde a teia que o alcançar descobre
no sentido que o poema é prece

arturgomes
aqui vídeo e poesia
http://fulinaimaportal.blogspot.com