em nome da produção de alimentos
os assassinos do planeta
se travestem em salvadores da pátria
qualquer palavra eu invento
na carnadura dos ossos
na escriDura do éter
na concretude do vento
na engrenagem da sílaba
vocabulário onde posso
dar nome próprio ao veneno
que tem o Agro Negócio
Imbé
sendo a dor o que me resta
do pulmão desta floresta
só me cabe erguer o grito
com a gana dos aflitos
antes que a morte faça festa
sagaraNAgem
a engrenagem
cada vez mais funda
onde nervo/osso
se encontra lá no fundo
cada vez mais poço
Gargaú
quem tem sangue na veia
nem guaiamum nem caranguejo
mas também sente essa dor
na salivado desejo
em tua língua meu amor
e que a lama desse mangue
possa parir alguma flor
projeto foto poesia
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Artur Gomes - poesia fotografia
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