enigma tropicala luz do sol mergulha a espinha central nas costas do equadro ela clara caminha em minha frente na calçada cabelos longos até o cóxix nu percebe-me a seu encalço vira o rosto não consigo ver teus olhos está de óculos escuros e não consigo tirar os meus daquela visão que é bela cintra ia dobrar na esquina próxima e resolvi seguir e continuar me deliciando com o movimento das pêras em minha frente sobressaltada pegou um ônibus deixando-me seguir em meus delírios e paixão por frutas que não são
Artur Gomes
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silêncio gritos& sussurros
o seu corpo do poema
pede-me silêncio
ou algazarra?
farra
de bocas pernas coxas
línguas e dedos
nos recantos mais profundos
por onde dorme o teu desejo?
carícias delicadas
pela nuca em torno da orelha
lábios deslizandoa
o redor do teu umbigo?
o que o seu corpo do poema
quer viver comigo?
o seu corpo do poema
no deserto das delícias
é escorpião ou percevejo?
é calmaria ou tempestade
no alto mar da liberdade
pede-me noite ou claridade
oui
mplora-me desesperadamente
os mais selvagens beijos?
arturgomes
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VeraCidade 2
quando piso na paulista
o poema é só um corpo
que se chama carolina
e por mais que se defina
a esfinge sob a roupa
o delírio é só metáfora
e mesmo fosse concreto
sendo menos abstrato
esse corpo é uma seta
apontada em direção
flecha de fogo
ou neon
como placas luminosas
nos meus olhos de dragão
e a lâmina acesa de vênus
na camisa aberta de marte
a palavra vinda dos poros
brota do corpo em que piso
na casa das rosas em que passo
subindo a calçada levito
já estou na estação paraíso
e na geografia do corpo gravito
quando piso na paulista me sinto
o amante do silêncio e do grito
artur gomes
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